Desde a sua implementação, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) gera impactos significativos em diversos setores, incluindo o mercado imobiliário.
O texto, que entrou em vigor em setembro de 2020, tem como objetivo principal proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade dos indivíduos, regulamentando o tratamento de dados pessoais por empresas e organizações.
Segurança da informação
O setor imobiliário, como qualquer outro setor comercial, lida com uma quantidade substancial de dados pessoais de clientes, incluindo documentos pessoais, contratos, informações financeiras, entre outros.
O advento tecnológico encurtou caminhos, proporcionando menor custo e maior agilidade em boa parte dos processos de negociação de um imóvel, seja para comprar, vender ou alugar.
O uso de ferramentas tecnológicas em procedimentos, como o levantamento de informações sobre clientes, documentações e até mesmo assinaturas de contratos, que podem ser feitas com o uso da biometria. Isto tudo é possível porque, ao longo do tempo, as empresas podem e devem gerenciar melhor os dados das pessoas.
Sendo assim, uma lei que ampare a preservação destes dados é fundamental para a segurança de cada cliente. A LGPD exige que imobiliárias implementem medidas rigorosas de segurança que protegem contra vazamentos e acessos não autorizados. Para o Advogado e Data Protection Officer (DPO) Augusto Ballalai, as empresas precisam estar atentas quando o assunto é proteger os dados de seus clientes.
Visando a total segurança da informação de clientes, colaboradores e terceirizados, a CRV Imobiliária desenvolveu políticas internas que cumprem as exigências da LGPD. Um exemplo disto é a aplicação da política de restrição setorizada de acesso aos dados, onde apenas funcionários de departamentos específicos têm acesso a determinados tipos de dados.
Procedimentos de controle de acesso à informação fazem parte da mitigação de riscos de uma empresa aliada à LGPD e que prioriza a segurança dos clientes. Outras medidas de segurança aplicadas pela CRV incluem o acesso por senha a determinadas redes internas e o arquivamento de contratos com dados financeiros em forma física.